domingo, fevereiro 19, 2012

POESIA - de Russell Edson



POESIA
In “The Tormented Mirror” de Russell Edson 
 (tradução de Teixeira Moita)


Vais ouvi-la, a musa; ela bate três vezes. Depois não bate mais…
A senha é absurdo.
Então começa o segredo que esconde a mensagem final.
Sentar-te-ás no escuro à espera das três pancadas. Não te deixes enganar pelos três porquinhos, ou pelo velho que manca com uma bengala. Aquele que mata a Esfinge no fim do jogo.

O desfecho é absurdo, sem o qual a estrada da mensagem final se incha de significado, e a indefinição de tudo está em todo o lado.
                                                                                                                                              

POESIA (por Russell Edson  )
- Versão com o novo “Acordo Ortográfico” – (Paródia. Não faz jurisprudência)
Vem um cara, a musa – né?, ela dá três batida. Depois num bate mais.
O signo é asurdo. Então começa o segredo que esconde a mensagem final.
Çê se senta na moita esperando as três batida. Não se deixe levar pelos três porkinhos, ou pelo velho que manqeja com uma vara. Aquele que quebra a Esfinge no fim da Copa.

O desfecho é asurdo, sem o qual a estrada da mensagem final se incha de significado, e a indefinição do Acordo Ortográfico de tudo está em todo o lado.


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