Por: Teixeira Moita
Escritor
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Num tempo em que a Política naufragou na sôfrega e avara Economia e onde a Constituição da República tem tanto valor como um livro da Margarida Rebelo Pinto, com a única diferença que a Constituição não tem erros de Português, é a altura certa para a pequena, média e grande Esquerda reflectir e agir perante estes tempos.
Pensar novas formas de activismo, desenvolver um progressivo associativismo e, por essa via, tentar subverter as inevitabilidades dos sistemas económicos, sociais e políticos instalados, qual entrançado de interesses, de poder, dinheiro e glória que nos devoram um futuro bondoso, deverá ser a vocação deste Manifesto/Movimento.
Com a cavalgada dos financeiros que nos ajudam a pagar a dívida desde que ela aumente – numa perspectiva e estratégia de traficantes de dinheiro – à Esquerda não sobra espaço para paranóias controleiras e campeonatos de construções na areia. As pessoas sofrem, o mundo escurece e todo o Bem parece envergonhado atrás da fome.
Exactamente por isso devemos sugerir, orientar e complementar a Esquerda política, pois foi por aí que se começou. Mas vai-nos ser pedido para irmos mais além, para termos a coragem de nos assumirmos como uma consciência, pois temos a liberdade e independência para isso, haja inteligência e lucidez, caso contrário correremos o risco do descrédito e da vergonha e aquilo que agora nasce, transformar-se-á numa passerelle de “individualidades”.
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